quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A DOIS NINGUÉM ESTÁ SOZINHO?


Aproveitando o gancho do post anterior, vou explicar melhor o meu cansaço de cuidar de tudo sozinha.


Nesses últimos dias tem me dado tanta vontade de virar a casaca! Trocar o nome do blog pra http://adoisninguemestasozinho.blogspot.com/


Cansa ter que cuidar de absolutamente tudo. Da compra do sabão, passando pela banana, pasta de dente, até o pagamento do plano de saúde. E chegar em casa e ela estar exatamente como você a deixou quando saiu. Ou seja. Uma bagunça. Uma bagunça porque a faxineira só vem de sexta-feira. E fora ela, ninguém mais passa por aqui.


É horrível a sensação de perceber que a geladeira não fica cheia sozinha!


Sei que sempre ergui a bandeira de viver sozinha! E continuo achando muito bom! Mas só agora a ficha do lado ruim está caindo.


Quis compartilhar isso pra ninguém me acusar depois de fazer propaganda enganosa.

Mas apesar de tudo, o saldo ainda está positivo! Ainda vale a pena ser minha única companhia em casa. Ou, como diz o povo do telemarketing, ainda está valendo.

LIVING ALONE - PART II


A revista que indiquei no comecinho do Blog, Living Alone, é super difícil de se encontrar.Além dela ser bimestral está em poucas bancas de São Paulo. Desde junho que procuro-a e só hoje, em agosto, encontrei a “nova” edição ( que saiu em junho!)


É uma edição especial de aniversário, com a Carolina Ferraz na capa. Sinceramente acho que, não sei se pelo simples fato de ser uma edição comemorativa, mas a revista largou mão dos assuntos aos quais supostamente ela teria que se dedicar. De living alone teve apenas uma matéria. Na verdade um artigo da Teté Ribeiro falando do living alone em Nova York.


Fora isso, só matérias que poderiam ter saído em qualquer outra revista de variedades.

Tudo bem, não precisa segregar o povo que mora sozinho , fazendo uma revista repetitiva com variações sobre o mesmo tema. Mas há taaaaaanto assunto que seria de muito mais utilidade. A partir do momento que um veículo de comunicação se intitula “A revista pra quem mora sozinho” é de se esperar outro tipo de matérias. Algo a mais. Um consolo nas horas difíceis. Um humor nas horas tristes. Uma confidente. Uma identificação. Uma conselheira.


Mas enfim. Vou dar uma chance pra próxima edição.


No mais, continuo por aqui. Confesso que às vezes um pouco cansada de cuidar de tudo sozinha.

sábado, 15 de agosto de 2009

Versos Rasgados

A solidão me fez voltar a gostar de escrever poesias.

A partir de agora publico-as no http://versosrasgados.blogspot.com

Passem por lá!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma manhã de domingo sozinha no Rio


Passei o último final de semana no Rio de Janeiro. Dei uma sorte danada, pois após uma semana se tempo ruim tava um sol lindo.
Fiquei hospedada na casa de um amigo. Fizemos várias coisas juntos: restaurantes, teatro, festa e praia.


O ponto onde quero chegar não é nem um pouco turístico. Também não pretendo botar mais fogo na eterna competição paulistas x cariocas.


O assunto do blog é outro. Então vamos lá.


No domingo era Dia dos Pais. Obviamente meu amigo foi almoçar com a família. Eu aproveitei pra ir pra praia. Peguei um táxi e desci no Leblon. E aí começou o meu “estudo do meio”.


No Rio é muito mais difícil ver pessoas sozinhas que em São Paulo. Não sei se é pela cultura de rua, onde você conhece mais gente, pelo fato da cidade ser menor. Não sei.


Mas na praia era um ou outro que, como eu, estava só numa canga lendo jornal O Globo e comendo biscoito Globo(que são excelentes companhias!). A maioria tava em casal, em turma, em família.


Depois saí da praia e fui almoçar num restaurante ali perto, onde os pratos são pequenas porcões individuais. Perfeito pra quem está comendo sozinho. Mas não. Eu era a única.


Acho que as formas de lazer cariocas são muito mais comunitárias que as paulistas.


Tem uma estrofe de uma música do Zeca Baleiro que diz : “ mais solitário que um paulistano”.

O paulista pode ser mais só. Mas acho que a solidão combina mesmo mais com São Paulo que com o Rio de Janeiro. Não me pergunte por que. Mas a minha solidão é mais feliz na terra da garoa que na cidade maravilhosa.

domingo, 2 de agosto de 2009

MSL


Esses dias tava conversando com uma amiga recém-solteira e chegamos a uma conclusão simples porém que faz todo o sentido. Descobrimos a melhor coisa de não ter namorado e morar sozinha: não ter que dar satisfação para ABSOLUTAMENTE ninguém. No caso dela, percebeu essa dádiva quando estava saindo de uma peça. Encontrou uma amiga que convidou-a para jantar com um grupo de amigos. Sua primeira reação foi negar o convite. Mas 30 segundos depois pensou: “Por que não vou? Não tenho nada pra fazer em casa.” Na verdade, primeiro ela disse que não no automático, acostumada a anos e anos de marcação dura. Resumo da ópera: ela foi no tal jantar, se divertiu muito e voltou pra casa às 4 da manhã. O melhor: não tinha ninguém no quarto com aquela cara de com quem você estava me traindo até essa hora?


Fiz toda essa introdução para ilustrar melhor o meu sábado. Como trabalhei até muito tarde na sexta , acordei meio-dia. A única coisa que tinha marcada era uma despedida com colegas de um trabalho que acabou. Cheguei lá por volta das 13:00. Lá pelas 14:00 recebo uma mensagem de um amigo: Sinuca hoje às 20:00?. Nem pensei duas vezes e respondi que sim. A despedida acabou, peguei meu Guia da Folha e fui ver um filme ali perto ( falo disso em outro post amanhã). Depois fui até a Fnac comprar umas coisas e quando vi já estava na hora da sinuca.
Ficamos lá até às 2 da manhã. Fomos pra um bar do lado e ficamos mais uma hora. Terminamos a noite numa padaria comendo pizza. Às 4 e meia cheguei em casa e não havia ninguém no quarto fazendo a famosa cara de com quem você estava me traindo até essa hora?

Saí de casa antes das 13:00 e voltei de madrugada. Não dei satisfação pra ninguém o dia todo. Isso sim é liberdade.

MSL. Movimento pelo Sábado Livre.