terça-feira, 2 de junho de 2009

Um dia de domingo


Tenho um hábito que nenhum amigo meu ( nem os mais íntimos) acredita. Vou à missa, sozinha, quase todos os domingos.


Mais uma terapia de graça. Vou à missa das sete e meia da noite. Além de ser uma terapia mental e espiritual, ainda consigo perder uns quilos de tanto que choro. Saio de lá uns dois quilos mais leve.


Quando vou à missa com alguém nunca consigo ficar completamente à vontade. O choro fica engasgado. Bem diferente de quando vou sozinha.


Essa missa que vou é a dos carismáticos, que para quem não sabe, é uma corrente da igreja católica mais, digamos assim , animada. A gente bate palma, balança o folheto com as mãos pro alto e canta. Como canta! E é nas músicas que eu mais choro. A reflexão que eu faço naquela uma hora e quinze não passa de uma análise de como foi a semana que passou e o que espero para os próximos 7 dias.


A questão aqui não é discutir religião muito menos converter alguém. Decidi escrever esse post porque acho que essa sensação é possível de se sentir em qualquer religião. Seja na sinagoga, no templo ou no terreiro. Basta se entregar ao que você acredita.


E sozinho de corpo é mais fácil encontrar Deus de alma.

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